📊[Resumo] Storytelling com dados: Um guia sobre visualização de dados para profissionais de negócios

pessoas discutem sobre graficos e dashboards


Bem Vindo(a)!
Por Felipe Lamounier, Minas Gerais, Brasil – powered by 🙂My Easy B.I.


Você se sente perdido quando o assunto é qual o gráfico correto a ser utilizado? Qual melhor visual a ser utilizado e que passa a informação da melhor maneira para seu consumidor final?

Percebe que seus Relatórios e Dashboards ficam aquém quando o assunto é UX (Experiência de Usuário)?

Neste post trago para você um resumo do livro Storytelling com dados: Um guia sobre visualização de dados para profissionais de negócios, da autora Cole Nussbaumer Knaflic.

Este livro é um best-seller no assunto sendo um guia simples e acessível que ajudará qualquer um que se comunica com dados a se conectar mais efetivamente com seu público!


📑 Índice:

  1. 📖 Prefácio
  2. 📖 Introdução
    1. Gráficos ruins estão por toda a parte
    2. Não somos naturalmente bons em storytelling com dados
    3. A quem interessa o assunto Storytelling?
    4. 6 lições para aprender a contar história com dados
  3. 📖 Capítulo 1 – A importância do contexto
    1. Análise exploratória versus explanatória
    2. Quem, o quê e como
    3. Quem
      1. Seu público
      2. Você
    4. O quê
      1. Ação
      2. Mecanismo
    5. Como
    6. Consulta para contextualizar: perguntas a fazer
    7. A história de 3 minutos
    8. A Grande Ideia
    9. O Storyboard
    10. Encerramento
  4. 📖 Capítulo 2 – A escolha de um visual eficaz
    1. Overview Principais visuais
    2. Texto simples
    3. Tabelas
    4. Mapa de calor
  5. Fontes e referências bibliográficas

📖 Prefácio

Termos todas as informações do mundo na ponta dos dedos não facilita nossa comunicação, dificulta. Quanto mais informação temos de lidar, mais difícil é filtrar o que é mais importante. Saber contar histórias com dados é uma vantagem e leva ao sucesso em praticamente qualquer função.


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📖 Introdução

Gráficos ruins estão por toda a parte

Ninguém faz um gráfico para ser ruim, mas é o que mais acontece. E acontece em todos os lugares, todas as empresas, independente de setor, cargo, etc.


Não somos naturalmente bons em storytelling com dados

Na escola, aprendemos linguagem e matemática porém não é nos ensinado juntar os dois lados: contar histórias com números. Essa arte é cada vez mais exigida e desde sempre fomos mal preparados para isso. Isso é um problema, pois a tecnologia permitiu acumular volumes de dados cada vez maiores e há um também crescente desejo associados de entendê-los.

Hoje qualquer pessoa consegue inserir dados em algum programa (Excel, Power BI, etc) e criar um gráfico, mas vale lembrar que historicamente, esse tipo de atividade era reservado aos estatísticos, cientistas e pessoas com funções técnicas específicas.

A popularização da criação de gráficos não veio acompanhada em como contar histórias a partir dos dados, por isso é comum as pessoas perdidas sem um caminho claro a seguir, combinados com padrões de ferramentas, técnicas e direções questionáveis bem ruins: 3D, cores sem sentido, gráficos de pizza, dentre outros.

Há uma história em seus dados, mas suas ferramentas não sabem qual é essa história. Aí que você entra: Dar vida à história!

Veja o exemplo a seguir de Antes e Depois de um gráfico:

Exemplo 1 (antes): apresentação dos dados
Exemplo 1 (antes): apresentação dos dados

Exemplo 1 (depois): Storytelling com dados
Exemplo 1 (depois): Storytelling com dados

Veja como o segundo gráfico conta a história dos dados de uma maneira mais simples e eficaz!


A quem interessa o assunto Storytelling?

Para qualquer pessoa que precise comunicar qualquer coisa a qualquer um usando dados:

Uma visualização de dados eficaz pode e será a diferença entre o sucesso e fracasso na hora de comunicar as constatações de seu estudo, levantar dinheiro para seus projetos, apresentar informações para seus gerentes ou mostrar sua ideia para seu público.

Essa habilidade de contar história com os dados é cada vez mais importante no mundo atual que é orientado à dado e mesmo quem não possuiu conhecimentos técnicos precisa colocar o chapéu analítico e se comunicar usando dados. Lembre-se: dados são o novo petróleo.


6 lições para aprender a contar história com dados

  1. Entenda o contexto
  2. Escolha uma apresentação visual adequada
  3. Elimine a saturação
  4. Foque a atenção onde você deseja
  5. Pense como um designer
  6. Conte uma história

Um detalhe importante: As lições não dependem de uma ferramenta específica, pois não importa o quão excelente ela seja, nunca conhecerá seus dados e sua história como você!

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📖 Capítulo 1 – A importância do contexto

Pode parecer absurdo, mas o sucesso na visualização dos dados não começa com a visualização dos dados e sim em entender o contexto da necessidade de se comunicar.


Análise exploratória versus explanatória

Antes de entrarmos nos detalhes do contexto, precisamos entender a diferença entre análise exploratória e explanatória.

A análise exploratória é a que você faz para compreender os dados e descobrir o que pode ser digno de nota ou interessante destacar.

Análise explanatória é o ponto de comunicar para o nosso público algo específico que deseja explicar, provavelmente aquilo que foi descoberto na análise exploratória.

Com frequência as pessoas se enganam e pensam que podem mostrar uma análise exploratória (simplesmente apresentar os dados), quando deveriam mostrar a explanatória (dedicar tempo para transformar os dados em informações que possam ser consumidas por um público).

Iremos nos concentrar na análise explanatória e na comunicação.


Quem, o quê e como

Primeiramente, é importante entender bem o seu público e como ele o interpreta. Segundo, você deve deixar claro como deseja que seu público aja, levando em conta como se comunicar e o tom geral estabelecido nessa comunicação.

Somente depois é que você está pronto para passar para a terceira etapa, que é: como usar dados para ajudar a defender sua ideia?


Quem

Seu público

Quanto mais específico você puder ser a respeito de quem é seu público, melhor a posição em que estará para ter sucesso na comunicação. Evite públicos vagos, pois ao tentar se comunicar de uma só vez com muitas pessoas diferentes, você não conseguirá se comunicar com elas tão eficientemente. Às vezes, isso significa criar diferentes comunicações para diferentes públicos.

Quanto mais você souber sobre seu público, mais bem posicionado estará para saber como ser entendido.


Você

Pense na relação que você tem com seu público e como espera que ele o perceba. Ele já o considera especialista ou você precisa trabalhar para estabelecer credibilidade?  Essas são considerações importante quando se trata de como determinar a estruturação da comunicação e dos dados a serem mostrados.


O quê

Ação

Esse é o ponto no qual você reflete sobre como tornar o que comunica relevante para seu público e forma um claro entendimento do motivo pelo qual ele deve se importar com o que você diz. Você sempre deve querer que seu público saiba ou faça algo. Se não conseguir articular isso de forma concisa, deve verificar se precisa mesmo fazer a comunicação.

Em geral, quem comunica dados precisa adotar uma postura mais confiante quando se trata de fazer observações e recomendações específicas com base em sua análise. Se você não fizer isso repetidamente, se sentirá fora da sua zona de conforto

Portanto, exija uma ação ou tomada de decisão de seu público para provocar uma reação mais produtiva – o que poderia jamais ser iniciada se você não tivesse puxado isso.


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Mecanismo

Como você irá se comunicar com seu público? O método a ser usado para se comunicar com seu público tem implicações em diversos fatores, incluindo o controle que você terá sobre como o público entende a informação e o nível de detalhe a ser explicitado. Basicamente os mecanismos são apresentações ao vivo e documento escrito ou e-mail

Na apresentação ao vivo, você (o apresentador) tem total controle. Você determina o que e quando o público vê e quando vê.
Não leia cada slide em voz alta durante uma apresentação. Isso gera uma experiência penosa para o público. Você precisa conhecer o conteúdo. Use poucos slides, e só coloque nele coisas que ajudem a reforçar o que você dirá.

No documento escrito ou e-mail, você (o criador do documento ou e-mail) tem menos controle. Nesse caso, o público controla como consome a informação. O nível de detalhe necessário aqui normalmente é mais alto, pois você não estará lá para responder aos questionamentos do seu público.


Como

Por fim, após sabermos quem é nosso público e o que precisamos que eles saibam ou façam, podemos considerar os dados e fazer a pergunta: Quais dados estão disponíveis e que ajudarão a apresentar minha ideia?
Dados se tornam a evidência que corrobora a história que você vai construir e contar.


Consulta para contextualizar: perguntas a fazer

A seguir há algumas perguntas que você pode usar para buscar algumas informações necessárias e entender o contexto:

  • Quais informações são relevantes ou fundamentais
  • Quem é o público ou o tomador de decisão? O que sabemos a respeito dele?
  • Quais predisposições nosso público tem que possa fazê-lo apoiar ou resistir à nossa imagem?
  • Quais dados disponíveis reforçariam nossa tese? Nosso público conhece esses dados ou é novidade?
  • Onde estão os riscos: quais fatores poderiam enfraquecer nossa teste e precisam ser olhados com atenção?
  • Como seria um resultado bem-sucedido?
  • Se você tivesse apenas um período de tempo limitado ou uma única frase pra dizer ao seu público o que ele precisa saber, o que diria?

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A história de 3 minutos

É exatamente isso: se você tivesse apenas 3 minutos para dizer ao seu público o que ele precisa saber, o que diria?

Essa é uma maneira excelente de garantir que você seja claro e consiga articular a história que quer contar. Embora pareça fácil, ser conciso muitas vezes é mais desafiador do que ser prolixo.


A Grande Ideia

Representa a “História de 3 minutos” de uma maneirar mais concisa ainda: uma única frase. Esse conceito tem 3 componentes:

  • Deve articular seu ponto de vista único;
  • Deve transmitir o que está em jogo; e
  • Deve ser uma frase completa

O Storyboard

A criação de um Storyboard talvez seja a coisa mais importante a ser feita antecipadamente, para garantir que a comunicação construída atinja o ponto desejado. O Storyboad estabelece uma estrutura para sua comunicação. É um resumo visual do conteúdo a ser criado. Pode estar sujeito a alteração, à medida que você trabalha nos detalhes, mas estabelecer uma estrutura desde cedo preparará você para o sucesso.


Encerramento

Quando se trata de análise explanatória, a capacidade de articular de forma concisa e exata com quem você deseja se comunicar e o que deseja transmitir, antes de começar a construir o conteúdo, reduz as iterações e ajuda a garantir que a comunicação construída atinha a finalidade pretendida.

Embora fazer uma pausa antes de realmente elaborar a comunicação possa parecer uma etapa que diminui sua velocidade, na verdade isso ajuda a garantir que você tenha um sólido entendimento do que quer fazer antes de começar a criar o conteúdo, o que fará com que economize tempo mais adiante.

Com isso, considere sua primeira lição aprendida. Agora você entende a importância do contexto.

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📖 Capítulo 2 – A escolha de um visual eficaz

Overview Principais visuais

Tenha em mente que existem muito gráficos diferentes e outros tipos de exibições de informações visuais, mas alguns poucos funcionarão para a maioria das suas necessidades.

A seguir mostrarei os exemplos dos principais visuais:

Visual Texto Simples
Texto Simples

Visual tabela
Tabela
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/9/24/what-is-a-table

Visual/Gráfico Mapa de Calor
Mapa de Calor
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/9/24/what-is-a-table

Gráfico Mapa de Dispersão
Mapa de Dispersão
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/5/27/what-is-a-scatterplot

Gráfico de Linha
Gráfico de Linha
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/3/24/what-is-a-line-graph

Gráfico Mapa de Inclinação
Mapa de Inclinação
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/7/27/what-is-a-slopegraph

Gráfico Barras Verticais
Barras Verticais
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/2/19/what-is-a-bar-chart

Gráfico Barras Verticais Empilhadas
Barras Verticais Empilhadas
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/2/19/what-is-a-bar-chart

Gráfico de Cascata
Cascata
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/2/19/what-is-a-bar-chart

Barras Horizontais
Barras Horizontais
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/2/19/what-is-a-bar-chart

Gráfico Barras horizontais empilhadas
Barras horizontais empilhadas
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/2/19/what-is-a-bar-chart

Gráfico Área Quadrada
Área Quadrada
fonte: https://community.storytellingwithdata.com/discover/45548de4-309f-438a-bd30-bc24c44915cc/images

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Texto simples

Quando você tem apenas um número ou dois pra compartilhar, um simples texto pode ser uma ótima maneira de comunicar.

Pense na possibilidade de usar somente o número – destacando-o o máximo possível – e algumas palavras de apoio para esclarecer seu ponto.

Veja o exemplo, o gráfico abaixo quer mostrar a previsão de vendas anuais para um marca de beleza. O destaque é a previsão em outubro no valor de $14,6 B:

Gráfico linhas de Previsão de Vendas
Gráfico Previsão de Vendas em 2020
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2021/5/20/storytelling-with-simple-text

Note no exemplo abaixo, usando o visual Texto como fica melhor destacado o valor, a proposta e algumas informações adicionais necessárias.

É passado a mensagem de uma maneira fácil e sem a necessidade de esforço de intepretação do seu público alvo.

Previsão de Vendas, porém em visual Texto
Previsão de Vendas em 2020, porém em visual Texto

Tabelas

As tabelas interagem com nosso sistema verbal, o que significa que nós lemos as linhas, colunas e/ou compara valores. Elas são ótimas justamente para comunicar para um público misto, cujos membros procurarão, cada um, sua linha de interesse particular.

Algo a se ter em mente em relação às tabelas é que o design deve assumir um papel secundário, permitindo que os dados fiquem em primeiro plano. Não deixe que as bordas grossas ou sombreado chamem a atenção. Em vez disso, pense em usar bordas claras ou simplesmente espaço em branco para separar os elementos da tabela.

Tabelas e seus tipos
Tabelas
fonte: https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/9/24/what-is-a-table

As bordas devem ser usadas para melhorar a legibilidade da tabela. Pensa na possibilidade de empurrá-los para o fundo, tornando-as cinzas, ou de desfazer-se delas totalmente.
São os dados que devem ser salientados, não as bordas.



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Mapa de calor

Usar mapas de calor é um jeito de misturar detalhes em uma tabela usando pistas visuais. O mapa de calor é um modo de visualizar dados em formato tabular, no qual, em vez dos números (ou além deles), você utiliza células coloridas que transmitem a magnitude relativa dos números.

Podemos usar saturação de cor a fim fornecer pistas visuais, ajudando nossos olhos e cérebro a atingir mais rapidamente os possíveis pontos de interesse. Isso facilita o processo de distinguir as extremidades dos dados.

Veja no exemplo abaixo a diferença entre as duas tabelas e como é mais fácil de reconhecer os principais valores através do mapa de calor.

Diferença entre tabela com mapa de calor e uma tabela comum
Diferença entre tabela com mapa de calor e uma tabela comum

🛠️ Em construção…..


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Fontes e referências bibliográficas

https://www.storytellingwithdata.com
https://www.storytellingwithdata.com/chart-guide
https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/9/24/what-is-a-table
https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/5/27/what-is-a-scatterplot
https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/3/24/what-is-a-line-graph
https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/7/27/what-is-a-slopegraph
https://www.storytellingwithdata.com/blog/2020/2/19/what-is-a-bar-chart
https://community.storytellingwithdata.com/discover/45548de4-309f-438a-bd30-bc24c44915cc/images

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